PLASTIMODELISMO


A especialidade de plastimodelismo, do ramo de cultura, possui 6 itens. apenas. O plastimodelismo, que se refere à habilidade de montar objetos em escala reduzida, como aviões, automóveis, navios etc. É uma especialidade relacionada à Modalidade do Ar.

Pré-requisitos: Montar um plastimodelo de sua escolha (avião, barco, carro, motocicleta, veículo militar, figura ou ficção)

São apenas 6 itens que são:
1. Montar um outro plastimodelo de sua escolha. (avião, barco, carro, motocicleta, veículo militar, figura ou ficção).
2. Fazer uma exposição de modelos que tenha construído ou montado.
3. Identificar fornecedores de modelos para montar, apontando os custos e dificuldades de montagem de cinco diferentes modelos de sua livre escolha.
4. Instruir os membros de uma seção nas regras e técnicas a observar na montagem de modelos.
5. Explicar técnicas de manutenção e conservação dos modelos montados.
6. Explicar quando devem ser utilizadas 3 tipos de colas usadas no plastimodelismo.

Por Rony Rodrigues

Reunião Chefes de Ramo e Conselho de Chefes


Previsão do tempo


Ao lado de BP no grande acampamento

Faleceu nesse ultimo dia 20 em São Paulo o Chefe Osvaldo Ferraz. Ele foi Chefe do GE Walt Disney em BH. Grande entusiasta do Ramo Sênior, criou o "Comando Sênior" na capital que funcionava como uma tropa distrital, pois os grupos tinham dificuldades para formar tropas Sênior. Foi Comissário Regional na década de 70 e realizou grande trabalho de integração do escotismo mineiro.

"Às vezes em noites de chuva fina, uma garoa, mesmo a noite sento na minha varanda e me ponho a lembrar. Desta vez voei para o Meu Curso da Insígnia de Madeira parte II de campo. Belos tempos, nove dias acampado. Aprendendo com o Chefe Floriano, o Chefe Darcy, o Chefe Sauro Bartolomei, JF, e alguns outros que passei a admirar. A técnica tomou forma, do fogão e forno de barro, das mesas de encaixe, do uso do bambu, do uso do facão, afiação eita! E do Caminho de Tarzan, do Elevador, do Ninho de Águia, da ponte Pênsil, da Levadiça, da Jornada de 24 h, do Volta do Enfarfador com uma mão amarrada em cima de uma árvore, do Serrote Traçador, conduzir toras, medir altura, distância, passo escoteiro, duplo, pistas de animais e pássaros. As unidades didáticas eram demais. A da Lei da Promessa, do caráter, da ética foi esplendidamente explicada pelo Chefe Sauro. Programando o Programa e tantas outras dadas pelos chefes sorrisos, amigos, sempre com uma palavra de motivação. Tantas coisas para lembrar. Nove dias, aprendendo a fazer fazendo, aprendendo as ideias de BP, do Manual ainda em Inglês recém-recebido de Gilwell Park. Lembranças dos companheiros, do rodízio na patrulha, cozinheiros com tempo contado para almoçar... Sem cadeiras, sem quadro negro... Tantas coisas que nunca deixarei de lembrar!" - Chefe Oswaldo Ferras


Por Rony Rodrigues

Museu Georges Bernanos

Georges Bernanos nasceu em Paris em 1888, foi combatente na 1ª Guerra mundial, nas batalhas de trincheira. Suas primeiras obras foram Sob o Sol da Satã e Diário de um Pároco de Aldeia.

Diante de diversas dificuldades políticas e financeiras, Bernanos se transladou a Maiorca e foi repórter na Guerra Civil espanhola. Em setembro de 1938, veio com sua família ao Brasil, passou por vários lugares até se estabelecer em Barbacena. Consta que o nome do lugar Cruz das Almas, foi decisivo para que o escritor comprasse a propriedade. O clima da cidade lhe agradou bastante pois o fazia lembrar da sua terra natal.

Na casa onde hoje é o museu, recebeu personalidades literárias como Murilo Mendes, Wilson Figueredo, Otto Lara Rezende, Paulo Mendes, Campos e Hélio Pellegrino.

Regressou à França em 1945 e nas cartas dirigidas aos seus amigos brasileiros sempre citava a saudade que sentia do Brasil e do seu refúgio no bairro Cruz das Almas. Tinha intenção de voltar ao Brasil, porém faleceu em decorrência de um câncer em 1948.

No acervo presente no museu encontram-se várias obras originais, objetos pessoais, mobiliários, busto de bronze, manuscritos e fotografias.


O Museu Georges Bernanos conta um pouco sobre a história e obra desse grande pensador e ativista político que morou em Barbacena.O museu está instalado na casa onde viveu, na década de 1940, o escritor francês Georges Bernanos. No acervo, estão livros, móveis e objetos que contam a trajetória do escritor em Barbacena. No local, também funciona o Centro Artístico e Cultural Georges Bernanos.

Por Giseli Souza

Arara Azul

A ararinha azul é uma ave completamente azul da família dos psitacídeos, assim como as araras azuis, os papagaios, periquitos, entre outros.

É uma espécie endêmica do nordeste brasileiro, ou seja, somente encontrada nessa região. É considerada extinta na natureza. Há poucos animais em cativeiro mas, como os hábitos não são os mesmos do animal no ambiente natural, os cientistas consideram que a espécie pode desaparecer completamente em pouco tempo.

A ararinha azul é considerada extinta na natureza devido à destruição do seu habitat, à caça ilegal e ao tráfico desses animais. Atualmente, existem cerca de 80 animais vivendo em cativeiro no Brasil e no exterior.

Em 1986, foram encontrados os três últimos animais no município de Curaçá. Depois, em 1990, foi encontrado um macho, declarado como último animal vivo. Houve tentativas de que ele reproduzisse com uma fêmea de cativeiro, mas não foi possível e em 2000 foi declarado extinto.

Em 2012, foi criado um projeto do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres - CEMAVE, órgão do ICMBio (Instituto Chico Mendes), para acompanhar as aves de cativeiro e reintroduzi-las na natureza. Além disso, há notícias da realização, com sucesso, de inseminação artificial com aves em cativeiro na Alemanha e no Qatar, em parceria com o ICMBio.

Possuindo coloração azul, com tom mais claro e acinzentado na cabeça, a ararinha azul é menor do que as araras azuis, com menos de 60 cm, e pesa entre 300 e 400 gramas. Gosta de comer sementes de pinhão, frutos do juazeiro, além de outros típicos do seu habitat. Os animais de cativeiro são alimentados com ração, que é usada para as aves da mesma família.

A ararinha azul foi descoberta por Johann Baptist Ritter von Spix em Juazeiro, na Bahia, no ano de 1819. Spix achava que era uma arara azul, depois, em 1832, Johann Wagler viu que era outra espécie e a nomeou com spixii em homenagem ao colega.

Assim como outros psitacídeos, a ararinha azul é monogâmica, permanecendo com o mesmo parceiro pelo resto da vida.

O filme de animação "Rio" conta a história de uma ararinha azul macho criada fora do Brasil e que, ao retornar, encontra uma fêmea e formam uma família.

Por Valentina Santos

CHUPE DE FRANGO (PRATO TÍPICO DO CHILE)


Alheira de Mirandela


LOBINHOS EM AÇÃO

Nesse tempo de quarentena, nossos jovens ficam cheios de saudades das atividades em sede, mas as atividades online então a todo vapor pois o escotismo não para. Em conversa com a Akelá, chefe Tatiane, ela nos contou o que os lobinhos andam aprontando por aí.

Chefe Tatiane: Os lobinhos são sempre animados. As atividades do Projeto UaiFi estão indo bem, com boa adesão de cerca de metade dos membros da alcateia. Os pais também têm se mostrado bem dispostos a participar e ajudar, o que têm contribuído no desenvolvimento das tarefas. As propostas envolvem itens de progressão como conhecer sobre profissões, fazer trabalhos manuais, aprender algumas curiosidades, por exemplo, sobre como fazer um relógio de sol, desenvolver a espiritualidade escrevendo ou desenhando sobre os ensinamentos da sua fé e muito mais! As atividades propostas pela equipe da UEB também estão ótimas. A plataforma www.escoteirosonline.org.br está dando um super apoio, disponibilizando diversas atividades prontas e variadas. Temos utilizado essas ideias para nossas atividades de sábado, e fazem os pais se divertirem também. Já tivemos sábados temáticos com as insígnias especiais de Lusofonia e também do Cone Sul. Quem está aproveitando está tendo muitas oportunidades de melhorar suas progressões e especialidades. E em breve teremos, no encerramento do Uai-Fi no final de maio, um super acampamento Regional. Contamos com a participação de todos!

Somos do mesmo sangue, tu e eu.”

Por Lívia Melo

NOSSA HISTÓRIA - 160/MG

O Grupo Escoteiro do Ar Guardião da Mantiqueira nasceu com a preocupação dos senhores Giovanni Souza e do Ten. PM Gilson Loschi com o avanço do ingresso de crianças e jovens para o tráfico de drogas. Então o Ten. Loschi disse que em Congonhas, de onde ele veio, teve uma experiência maravilhosa com o escotismo, dando a ideia de se criar um grupo aqui. Falou que procuraria o Chefe Celestino para pedir informações. Então nasceu a ideia de iniciar a procura por voluntários interessados. O primeiro a ser procurado foi o Sargento Ronald da EPCAR que prontamente aceitou a proposta. Então promovemos uma reunião inaugural na casa do Sr. Giovanni Souza. Foi decidido convidar o pessoal que tentou criar um grupo escoteiro em anos passados e fazer um convite nos meios de comunicação e pessoalmente a toda a cidade. Foi realizada uma segunda reunião para formar o grupo. Mas foi em uma terceira que foi fundado o grupo escoteiro Guardião da Mantiqueira. O Sr. Sidney Lisboa desenhou o brasão do grupo prontamente aprovado. Para a grande surpresa de todos nós havia outras pessoas que também estavam querendo ver o escotismo de volta a Barbacena, então o Grupo rapidamente cresceu.Foram abertas as inscrições e ao final de três dias já havia fila de espera para lobinhos e escoteiros.Esperamos que o Guardião da Mantiqueira possa atender ao máximo possível de crianças e jovens para levar a eles o maravilhoso mundo idealizado pelo fundador mundial, o inglês Baden Powell.
Por Rony Rodrigues

FALA CHEFE RONY!

Minha entrevista vai ser com o chefe Rony. Quero saber dele como é ser um chefe, e ainda pedi para contar como é sua rotina e os motivos que o levaram a ter entrado para o movimento escoteiro.

Carlos: Como você conheceu o movimento escoteiro?

Chefe Rony: O movimento escoteiro entrou na minha vida desde criança, pois foi vendo na TV a forma que o movimento escoteiro age, que essa vontade foi crescendo dentro de mim, e por falta de oportunidades não tive a honra de atuar como jovem. Em um belo dia, passeando pelo centro de Barbacena, vi uma movimentação diferente na Praça Conde Prados. Chegando mais de perto, percebi que se tratava de um encontro escoteiro e, no primeiro contato com um dos chefes, percebi que poderia não ser tão fácil assim a inclusão do meu filho no Ramo Lobinho. Em um belo dia em uma corrida em que eu estava ajudando na organização aqui em Barbacena, consegui algumas inscrições que deveriam ser direcionadas a crianças e eu não sabia como fazer isso. Foi quando me indicaram o chefe Alaor, com o qual começou, assim como um namoro, onde ele me prometeu que na primeira oportunidade que houvesse, ele indicaria o nome do meu filho. E assim foi, acabei me tornando chefe e a família toda está nessa jornada.

Carlos: Há quanto tempo você é chefe?

Chefe Rony: Posso dizer que sou "fiote", pois agora dia 25 de maio completarei um ano da minha promessa.

Carlos: O que exatamente um Chefe faz?

Chefe Rony: Nós chefes somos aqueles que atuam diretamente com os jovens, somos o elo entre a teoria e a prática. Incentivamos e acompanhamos o desenvolvimento de cada jovem, coletivamente e, muitas vezes, individualmente. Nós preparamos as atividades de forma que os jovens se sintam motivados e desafiados. Nós, chefes, somos uma ferramenta muito importante pela qual o Escotismo acontece e que possibilita que o jovem seja o protagonista e o foco do Movimento Escoteiro.

Carlos: Por que você escolheu o Ramo Sênior?

Chefe Rony: Na verdade, acho que o Ramo Sênior me escolheu (risos). Um dia, eu recebi a ligação do chefe Giovanni me informando, no sistema de “dedocracia”, que eu faria parte do Ramo Sênior a partir da próxima reunião, pois a mesma estava precisando de alguém com as minhas características para ajudar a K2 (chefe Krisnan). Daí, sem muita escolha (risos), eu tive que fazer um telefonema para cancelar a encomenda da fantasia de Baloo que eu havia encomendado em BH e fui pra reunião. Hoje não me vejo mais sendo de outro Ramo.

Carlos: Como você aplica as lições de vida profissional na função de chefe?

Chefe Rony: Isso é fácil. Aonde eu trabalho, acumulo muitas experiências de várias cidades e lugares diferentes que frequento, viajo muito, então isso me dá bagagem. Eu tento ser bem simples e uso muito o coração para aplicar minhas atividades, sempre tendo como base o método escoteiro. E pra ser bem honesto, eu tento me por no lugar do jovem e busco em minhas lembranças de quando jovenzito, meus anseios e desejos, e aí é só juntar tudo e deixar aflorar. Acho que tenho dado sorte.

Carlos: Dentre tantas lições e aprendizados, quais foram os maiores ensinamentos que o Escotismo te trouxe?

Chefe Rony: Nesses últimos 360 e poucos dias, eu posso dizer que mais aprendi do que ensinei. O movimento, como o próprio nome diz, “Movimento”, serve pra isso, faz com que a gente se reinvente, reflita muito antes de propor alguma atividade, faz pensar no jovem como se fosse um ente querido, então posso dizer que o exercício de amar é um, senão o melhor aprendizado que o Escotismo me trouxe.

Por Calos Eduardo